2ª Etapa do Campeonato Brasiliense de Drift
Disputas acirradas e com muita adrenalina fizeram do fim de semana de 28 e 29 de julho, um evento marcante para famílias e amigos presentes no Autódromo Internacional de Brasília, onde puderam ver e sentir de perto, essa adrenalina com carros deslizando nas pistas a mais de 180km/h.
A arte japonesa de pilotar já conquista fãs de todas as idades no Brasil e no mundo, tem ficado cada vez mais forte também em Brasília. Para a competição, vieram pilotos de outros estados e até do Paraguai. Destaque para a Equipe Drift Show que, literalmente veio com um caminhão de carros. O esporte tem crescido cada vez mais no centro-oeste e junto com isso, os eventos conseguem atrair pessoas de todas as idades. Não há como não notar o olhar fascinado de algumas crianças presentes na arquibancada e também nos boxes.
Durante os treinos classificatórios de sábado, a torcida se manifestava a cada curva que o piloto Helio Fausto executava com sua BMW soltando muita fumaça dos pneus, ele que é prata da casa. A expectativa gerada talvez não tenha sido correspondida, pois o piloto só ficou em 5º lugar.
Bastante aplaudido enquanto treinava na pista e portando uma bandeira do Distrito Federal, Múcio Eustáquio ficou em 5º na qualificação da Categoria Nacional. O necessário para fazer com que o público se agitasse nas arquibancadas a cada passada, ainda nos treinos.
Com céu limpo, sol brilhando e a seca do Centro Oeste que não perdoa, o domingão começou fervendo com disputas alucinantes. O piloto Dr. Rodrigo Meireles, que é médico, pega o piloto Janjão comandando seu Chevette vermelhão. Sem tomar conhecimento da velocidade de entrada na curva, Janjão fica para trás e Rodrigo Meireles vai para final. Vindo de Goiânia e sem se deixar ser intimidado pela torcida, o piloto Jailan Costa com seu Chevette, enfrenta o queridinho da torcida de Brasília, Múcio Eustáquio que com muito esforço deixa o temido “Chevettinho preto” fora da final.
No Centro Oeste é comum a prática das manobras radicais e com isso, a Categoria Nacional do drift não para de ganhar adeptos. O drift é uma arte, mas exige bons equipamentos na hora da disputa. Mucio Eustaquio e Rodrigo Meireles se enfrentam na final repetindo a disputa da primeira etapa. Seja por sorte ou habilidade do piloto, pois o mesmo teve seu pneu estourado cerca de um metro após a linha de chegada, Mucio Eustáquio leva o troféu de primeiro lugar e o piloto Rodrigo Meireles fica com a segunda colocação. O piloto Jailan Costa fica com a terceira colocação e o destaque da Categoria Nacional vai para o piloto Janjão que ganha o quarto lugar.
A cada dia que se passa, o público do Distrito Federal começa a entender mais as regras do drift e essa interatividade público - piloto aumenta, com isso vem a cobrança por resultados.
Grande surpresa foi a vitória de Hélio Fausto sobre o piloto Diego Shimasaki, um dos únicos pilotos brasileiros a possuir a carteira de piloto do D1 Professional Drift Grand Prix Series no Japão. A alegria foi passageira, pois logo em seguida pegou Willian Gobato que também foi treinado nos circuitos do Japão. Já na disputa entre os amigos Didi Seki e Flávio Matsushita, quem levou a melhor foi Seki.
Representado Brasília nas semi finais, Rodolpho Cunha, integrante da Equipe Cobra Drift, levantou a torcida das arquibancadas ao deslizar nas curvas com a sua alemã BMW Branca e Azul. “Mesmo sendo derrotado, me sinto vencedor e honrado por ter tido o privilégio de ter pilotado na minha cidade com o Didi” disse Rodolpho Cunha.
O palco da grande final ficou por conta de Willian Gobato pilotando um Nissan Silvia S13 com motor do Toyota Supra e Didi Seki com o velho conhecido no mundo do drift, um Nissan 180SX. Valendo 3 mil reais para o grande campeão, Willian passou por cima de Didi consagrando-se o vencedor da 2ª etapa do Campeonato Brasiliense de Drift. Didi também faturou mil e quinhentos reais ocupando o segundo lugar no pódio. Terceiro lugar ficou para Hélio Fausto que também recebeu um prêmio de quinhentos reais.
Destaque para Categoria Importada vai para o piloto Diego Higa, de apenas 16 anos e tem como maior incentivador seu pai, Neto Street que esta em todas as provas, acompanhando e aconselhando seu filho a andar cada vez mais forte, mostrando que o drift é uma técnica que se domina com muitos treinos e dedicação.
Segundo Gustavo Carvalho e Ruy Rodrigues, organizadores do Campeonato Brasiliense de Drift, a próxima etapa esta marcada para os dias 15 e 16 de setembro no Autódromo de Brasília.
Informações e fotos
www.gustavocarvalho.com e
www.podiumrace.com.br
Confira abaixo os resultados: